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Channel: Brasil – bastidores de Copa e Olimpíada
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A crise e os naming rights

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A diretoria do Corinthians não vai dar mais prazo para negociar os naming rights da arena do clube em Itaquera.

Pretendia divulgar o nome do comprador dos direitos de nomear o estádio ano passado, no final do Brasileirão, mas não conseguiu concluir as negociações, que segundo o presidente Roberto de Andrade são complexas demais.

A ideia inicial era vender os direitos até fevereiro de 2012, depois o prazo passou para antes da Copa-14 no Brasil, acabou postergado para depois do Mundial, ficou para o final do ano passado, mas até agora nada.

Uma das justificativas para a dificuldade de fechar negócio é a crise político-econômica que atinge o Brasil e as previsões negativas do mercado. Devemos ter retração de 3,5% na economia em 2016 e o cenário para o ano que vem também está complicado, com empresas reduzindo investimentos e colocando o pé no freio, o que atrapalha o sonho corintiano de vender os naming rights.

Até aqui o Timão já manteve contatos com pelo menos 11 empresas, entre as quais uma fabricante de bebidas, quatro bancos, três montadoras de automóveis, uma companhia aérea e uma fabricante de produtos de limpeza. Atualmente conversa com duas empresas, uma das quais da China, de setor que o clube não revela qual é.

Vale lembrar que a China, apesar de também passar por período de desaceleração econômica, tem investido forte no futebol e causou, inclusive, debandada de jogadores do Timão, além de já preparar candidatura para receber a Copa de 2026.

Mas sobre o prazo para fechar negócio o Corinthians, agora, prefere o silêncio. Não quer mais gerar expectativas e depois frustrar sua torcida.


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